Rogério Reis, carioca de 07 de abril de 1954, descobriu a fotografia com o prof. George Racz nas oficinas do Bloco Escola do MAM-RJ e nos cursos dos fotógrafos Dick Welton e Alair Gomes, nos anos 70.

Com forte influência da fotodocumentação, Rogério produz diálogos sobre questões urbanas da sua cidade, o Rio de Janeiro.

Nos anos 80, atuou no grupo F4 e participou das coletivas do INFOTO-Instituto Nacional de Fotografia da FUNARTE.

Formado em Comunicação Social na Universidade Gama Filho, trabalhou como fotógrafo no Jornal do Brasil, O Globo e Veja. Foi editor de fotografia do Jornal do Brasil de 1991 a 1996 e edita o www.tyba.com.br desde 2000.

Em 2002 sua fotografia do poeta Carlos Drummond de Andrade na praia de Copacabana (1982) foi reproduzida como escultura (Leo Santana) e instalada no mesmo local onde a foto foi feita.

Neste mesmo ano (2002) inspirou e emprestou seu nome ao personagem do fotógrafo no filme Cidade de Deus, de Fernando Meirelles, baseado no livro do escritor Paulo Lins.

Em 1999 recebeu o Prêmio Nacional de Fotografia da FUNARTE com sua série Na Lona. As séries de Rogério estão presentes nas coleções de Joaquim Paiva (1989); MASP/Pirelli-São Paulo (1995); Douglas Nielsen Collection-Minnesota (1996); MAM-Museu de Arte Moderna-São Paulo (1999); The Fogg Art Museum-Cambridge (1999); Danforth Museum of Art-Framingham (2000); MAM-Rio de Janeiro (2002); Maison Européenne de la Photographie-Paris (2008, 2010, 2012 e 2014); MAR-Museu de Arte do Rio (2015); Museu Nacional de Bellas Artes-Buenos Aires (2016); Museu Histórico Nacional-Rio (2017); Chengdu Contemporary Photography Arts Park Museum-Chengdu, China (2017);Fotografia latinoamericana en la Fundación Larivière (Jean-Louis Larivière), Paris-Buenos Aires, 2022; BnF – Bibliothèque National de France, 2023.

Seus ensaios foram publicados no Lens (blog do The New York Times), LightBox ( Time), The Guardian, Lens Culture,Courrier International Magazine, Gup Magazine, revista Piauí, Connaissances des Arts, Newsweek, GEO Magazine, L’Insensé, La Nación, entre outros.

Nos últimos três anos, fez três grandes exposições individuais: O que se passa, no Paço Imperial-RJ, com curadoria de Paula Terra-Neale, Onde está o sujeito no Centro Cultural Justiça Federal e Deixa falar, na Galeria da Gávea, em cartaz até 18 de julho, ambas com curadoria de Evandro Salles.

Demais exposições individuais e coletivas no www.rogerioreis.com.br