Embrenhar-se no Incolor explora a construção da identidade de mulheres negras no Brasil, refletindo sobre a herança étnico-racial e processos histórico-sociais de um país cujo passado colonial e escravocrata ainda segue nos marcando. Na série de autorretratos, a própria autora usa máscaras de papel pardo que evocam estereótipos e papéis sociais que compõem ficções sociais lançadas às mulheres negras. Ao longo da vida, em um constante exercício de ressignificação de identidades, podemos nos questionar sobre quais máscaras nos pertencem. Podemos nos desnudar, mas neste momento que sujeito encontraremos?
Trabalho selecionado na categoria Portfólio da Convocatória FestFoto 2023 e exibido na Fundação Iberê Camargo.